Espiritualidade e estilo de vida

Minimalismo: como começar a simplificar a vida

Hi Beautis!

Instaurei recentemente na minha vida, uma maneira de estar minimalista! Já sei há muito tempo que precisava de tomar este passo, mas, estive sempre a adiar! À semelhança do que aconteceu a esta corrente nas décadas de 60´, eu venho de um estilo de vida com muita hiperemotividade tangível, tenho muitos sapatos, muita roupa, enfim, muitas coisas!

A minha maior dificuldade como como começar uma vida minimalista. Foi então que comecei a pesquisar sobre o tema, e a conhecer melhor obras de minimalistas, como Dan Flavin e Sol LeWitt. O mais importante é perceber que cada um de nós tem o seu timing, e a sua forma de fazer as coisas, sendo que não há um manual rígido.

minimalismo

 

  • Mudar o pensamento – Somos aquilo que pensamos. Quando nos apercebemos que de facto há algo que nos incomoda, como o excesso de tralha, é meio caminho andado. Se a nossa mente não estiver em sintonia com a mudança será muito difícil concretizar o que quer que seja. Uma das coisas que me afasto é com o excesso de consumismo, incomoda-me mesmo, o mundo tão descartável não me satisfaz. Sinto-me pressa às minhas coisas materiais, e quando penso na possibilidade de mudar de país, afronta-me pensar como levarei, ou que fim darei às minhas coisas. É um sentimento que quero desmantelar! Não ter dúvidas daquilo que queremos fazer ajudará certamente.
  • Estabelecer metas – As metas que me propus, e que já iniciei, foi em desfazer-me de objectos. Custa-me muito livrar-me de bens que me façam lembrar um momento ou uma pessoa, como cartas escritas a mão por alguém. Estou a tentar mentalizar-me que essas mensagens ficarão para sempre comigo, e que não preciso do papel. Não é fácil, mas estamos no processo!

 

  • Dividir assoalhadas – Será mais fácil iniciar a tarefa por uma área. No meu caso comecei pelo meu closet. Tudo aquilo que eu não usava há mais de 1 ano desfiz-me. Comecei por aqui pois era demasiado! Tenho imensa roupa, e era sem dúvida a parte da minha casa que me fazia mais confusão. No teu caso, começa por a assoalhada que sentes mais vontade de destralhar! Ou então, começa por uma zona da assoalhada, como uma prateleira. Não tens de começar em grande, o que importa é que comeces!
  •  Não tenhas receio! –  Destralha a tua casa e deita as coisas fora, ou recicla ou então oferece a alguém que saibas que será útil. Após iniciares este processo, será mais fácil organizares os objectos que ficam.
  • Reduz o consumo – De nada adianta destralhar e deitar coisas fora, se por outro lado não páras de comprar. Quando ficares tentado a comprar algo pensa bem, pensa que se precisas mesmo daquilo, pensa se não terás em casa algo que poderá substituir esse bem. Não ajas por impulso.

 

  • Uma das coisas que tenho lido muito é sobre o tema. Nisso a internet é muito ecléctica. Deixo-vos dois blogues que tenho estado a ler, um deles já sigo há muitos anos, é a Busy womans tripy cat e o outro é Feliz com a vida

 

  • Simplifica – Quando estou a fazer qualquer tarefa, tento sempre simplificar. Essa tarefa tem tido expressão no mundo intangivel também, ou seja, nas redes sociais. Tento não criar buzz desnecessário, e sobretusdo ser directa naquilo que escrevo.

 

Sem dúvida que o mais importante é ter consciência que algo tem de mudar. Sei bem que é difícil deitar memórias fora. E na realidade não o têm de fazer, se isso não vos incomoda óptimo! A mim está-me a incomodar e muito! Às vezes penso como faria se decidisse mudar de país, e fico aflita a pensar como faria para seleccionar as coisas que levaria comigo. Não vou viver para fora, mas para já, quero simplificar a minha vida, e sobretudo, permitir que as energias fluam.

Deitar fora o velho, para entrar o novo!

 

16 comentários

  • cristina silva

    Olá Neuza 🙂
    Excelente Post… concordo quando dizes que cada um tem o seu timing… sem dúvida que este processo de desapego não é fácil mas quando temos vontade e conseguimos ir em frente, certamente que nos sentiremos mais “leves” e mais nós …no entanto, para mim, o ponto fulcral que mencionas-te neste post é, o consumismo… essa é a minha luta diária e certamente a luta de tantas outras pessoas…
    beijinho

    • Neuza Mariano

      Olá querida Cristina,

      Sim, o consumismo é um ponto preponderante!
      Há que saber comprar, e de facto compramos muito lixo.
      Somos incentivados a comprar por impulso, e temos de ganhar defesas relativamente a esses chamamentos.

      Obrigada pelo comentário!

  • Diana Raquel Oliveira

    Já há um ano que comecei a “passar” sobretudo roupa para quem mais precisa durante duas decadas acumulei tanto que agora ando aos poucos a por de lado e a levar para as lojas sociais tudo o que esta bom para uso.
    Ainda assim por muito que arrume sinto que continuo a acumular coisas :/
    este post vai ajudar muitas meninas de certeza que queiram ter uma vida mais minimalista 🙂 não conhecia os dois blogues que falaste mas vou já ver ^^
    beijinho <3

    • Neuza Mariano

      Também. Por acaso roupa foi daquelas coisas que desde sempre me desfiz.
      A coisa complica com outros objectos que me lembram sobretudo alguém, ou um momento.
      Sim, nós somos acumuladores, chega a ser doentio.
      Quero muito trabalhar estas “competências”.

      Fico mesmo muito feliz que tenhas gostado do post.

      Um grande beijinho*

  • Lili Carmo

    Parabens pelo post, pois desde ke tenhamos força de vontade, na maioria das vezes konseguimos… Admiro essa tua força minha beleza… Afinal nao podemos akorrentar a koisas materiais…
    Forca kontinua…

  • Liliama

    Adorei essas dicas mas como por em prática num quarto de uma criança cheio de brinquedos que mesmo estando organizados, arrumados, continua um caos cheio de coisas acumuladas. Poderia simplesmente ignorar aquela divisão mas n consigo lol. Como explicar a uma criança essa maneira de ver as coisas quando ela ainda tem um boneco de estimação q guarda a séculos.

    • Neuza Mariano

      É normal criarmos afecto por matéria.
      Liliana, deixa-me perguntar-te e não leves a mal.
      Se a tua criança tem demasiados brinquedos e tralha, foi porque um adulto os lá colocou.

      Penso que teres essa consciência é muito bom!
      Vai devagarinho, ao fim ao cabo, estamos num processo.
      Se te puder ajudar em alguma coisa diz-me.

      Muitos beijinhos
      MUAH*

    • Liliana Basilio

      Bom dia, o meu filho sempre se habitou a escolher brinquedos para doar a meninos que não têm. Fazíamos isso no verão (altura do aniversário) e no mês de Dezembro. Costumamos mandar para um menino que vive no Norte e ele costuma enviar cartas para o meu filho a agradecer. Acho que é bom eles! Beijinhos

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